Não era pra mim. Juro, não era pra mim.
Eu, Victor Lustin, realmente estava empenhado em largar este mundo e começar uma vida nova, longe de tudo isso. Vida nova em uma festa com aspirantes a inquisição? Vida nova em uma festa swing?

E foi alí, naquele exato momento, em que o Victor loiro e Ricky moreno se encontravam, que o celular vibra.

- Cher?
- Vic. Senta.
- Que isso, Cherry. Você sabe que eu sou garoto sério.
- Ela está voltando.
- Ela quem? Sua mãe largou daquele magnata chinês?
- Ela, Vic. Ela. A terceira escritora, a dona do bordel.
- Aquela que me fazia de escravo sexual?
- Só você? Você tem noção de quantas noites eu tive que passar com ela?
- Mas ela não tinha fugido com um angolano bem dotado?
- Volte, Victor. Apenas volte...

Garotas, garotos, senhoras, senhores, e os meio-termos de plantão: Victor Lustin, novamente, habita entre vós.